27 de março de 2011

Seu gatinho está com diarréia ou vômito? Fique de olho para a Panleucopenia Felina

Oi pessoal, a Cecília me propôs que enviasse ao blog alguns textos abordando doenças de cães e gatos, no intuito de informar o leitor, para que possa cuidar muito melhor de seus amiguinhos peludos. Tentarei ser bem sucinta em todos eles, para que a leitura não se torne cansativa e também para que o maior nº de pessoas possíveis tenham interesse em se informar.


PANLEUCOPENIA FELINA

Hoje trato da Panleucopenia felina, uma doença bastante letal em gatinhos bem novinhos, mas que possui vacina (Ufa!). A infecção ocorre pela ação do parvovírus felino, e gera infecção intestinal, aguda ou superaguda, com os seguintes sinais, febre, diarréia, vômitos, anorexia e apatia.

Ao adotar um gatinho é importante fazer um check-up no veterinário, principalmente em gatinhos que vieram de grandes aglomerados (gatis, cczs) e da rua, para que o veterinário possa tomar as medidas possíveis dependendo do estado e dos exames do gatinho.

Gatos adultos não vacinados, também podem se infectar, no entanto, a recuperação é mais provável pois a doença, no geral, é autolimitante para os adultos. As gatinhas prenhes infectadas podem perder seus filhotes ou estes nascerem com alterações neurológicas e ocular (displasia retinal), portanto, tem que ficar de olho na gatinha e nos recém- nascidos.

A importância de fazer um check-up ao adotar um gatinho, se dá porque a panleucopenia pode ter um curso superagudo e muitas vezes é fatal em 24 hs, então, dependendo do histórico do seu animalzinho e dos sinais que apresenta, não espere, pois as vezes, esperar pode significar que pouco podemos fazer para tentar recuperá-lo.

Assim como o parvovírus canino, o parvovírus felino é de difícil desinfecção e para que o ambiente seja desinfetado preconiza-se o uso de hipoclorito de sódio (alvejantes),ok!? Então, se houver algum gatinho na sua casa com a doença ou caso exista a suspeita, limpe o ambiente, vasilhas, liteiras, lembrando que primeiro se retira toda matéria orgânica (fezes, urina, ração) com sabão e água, enxágua bem e depois aplica-se o hipoclorito, pode deixar por uns 30 minutos agindo e depois volte a lavar bem os utensílios (cuidado com a escova que usar, esta tem que ser desinfetada também) .

No tratamento da Panleucopenia, por se tratar de vírus, não há medicação que trate o vírus (infelizmente!!), trata-se os sinais presentes, e como ocorre muita diarréia e vômitos, a reposição de fluidos é fundamental , a grande maioria dos casos requer fluidoterapia intravenosa. Dar água na seringa em gatinhos que vomitam não tem o menor sentido e não é eficaz.

O prognóstico é considerado reservado, mas com o tratamento sendo realizado o mais rápido possível, e de forma adequada a chance do gatinho se recuperar aumenta.

Nota MUITO IMPORTANTE: lembre-se, EXISTE VACINA que previne a Panleucopenia felina, portanto, não vacile, se informe com seu veterinário de confiança sobre a vacina mais indicada e protocolo adotado e vacine seu gatinho.

Até o próximo texto.

Leila Sena
CRMV 4423
Medicina Felina
Veterinária ASPAAN

**as referências encontram-se com a autora do texto.

***dúvidas, críticas, elogios, contato: llopesena@gmail.com


Leila com a estrelinha Magali e Filó

22 de março de 2011

CCZ de Goiânia promoverá mais uma feira de adoção neste domingo

Gostariamos de comunicar a todos que no próximo domingo, dia 27 de março de 2011, o Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental (antigo CCZ) realizará uma Feira de Adoção de cães e gatos na Feira do Cerrado. O endereço do local é Rua 72, Jardim Goias, ao lado do novo Forum e da Asmego, atrás do Estádio Serra Dourada. O mapa está disponível no site: www.feiradocerrado.com . O horário de funcionamento é das 9 às 13h.


Para adotar um animal basta apresentar um documento de identificação e preencher o Termo de Responsabilidade pela adoção. Nenhuma taxa é cobrada. Os animais adultos serão doados castrados, e todos já estão vacinados e vermifugados.

Telefone para informações: 3524-3136

Obrigada!!!

Isadora Franco
Médica Veterinária - DVSA

16 de março de 2011

Feira de adoção 20 de março do Centro de Zoonoses‏

Gostariamos de comunicar a todos que no próximo domingo, dia 20 de março de 2011, o Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental (antigo CCZ) estará participando do IX DNAV - Dia Nacional de Ação Voluntária realizado pela Fundação Bradesco. O endereço do local é Colégio Fundação Bradesco, Avenida J 02, esquina com Rua L 16, Papilon Parque, Aparecida de Goiânia. O horário de funcionamento é das 9 às 13h. Durante o evento serão realizados os trabalhos de conscientização sobre Posse Responsável e doação de cães e gatos.


Para adotar um animal basta apresentar um documento de identificação e preencher o Termo de Responsabilidade pela adoção. Nenhuma taxa é cobrada. Os animais adultos serão doados castrados, e todos já estão vacinados e vermifugados.

Pedimos o apoio de todos vocês na divulgação do evento!!!

Telefone para informações: 3524-3136

Isadora Franco

Médica Veterinária - DVSA

15 de março de 2011

Goiânia será a capital sede do 32º Congresso Brasileiro da Anclivepa‏

Ótima dica e oportunidade pra quem quer conhecer melhor nossos amigos.

Goiânia será a capital do CBA 2011


Cidade conhecida por sua excelente qualidade de vida, Goiânia será, em 2011, a capital sede do 32º Congresso Brasileiro da Anclivepa (Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais). E os goianos, famosos por sua hospitalidade, estão de braços abertos aguardando os profissionais que vão participar do CBA, de 27 a 30 de abril de 2011. De acordo com Sérgio Luiz Pereira, presidente da Anclivepa Goiás, várias novidades estão programadas, entre elas, dois grandes eventos sociais para integração dos participantes, além da excelente programação científica formatada para o evento.

CONGRESSO BRASILEIRO 2011 EM GOIÂNIA

A ANCLIVEPA-GO tem a honra de organizar e realizar o 32º Congresso Brasileiro da Anclivepa (CBA), em Goiânia-GO, entre os dias 27 e 30 de abril de 2011, após l6 anos desde o último evento nacional. Conclamamos todas as Anclivepas regionais para promoverem a divulgação deste grande evento, pois queremos realizar o melhor CBA, tanto na programação científica quanto na parte social.

Goiânia é uma cidade maravilhosa, com intensa vida noturna, excelentes restaurantes e várias opções de transportes. Estamos a 200 km do Distrito Federal e a 170 km do maior parque hidrotermal do mundo, nos municípios de Caldas Novas e Rio Quente.

Convocamos você, colega clínico de pequenos animais, estudantes e professores para confraternizarmos e aprender um pouco mais com os mais renomados palestrantes do Brasil e de outros países.

Aos empresários do setor pet, esta é uma oportunidade ímpar para mostrar aos médicos veterinários de todo Brasil sua empresa, produtos e serviços.

Os goianos e toda diretoria da ANCLIVEPA-GO esperam vocês de braços abertos.

Sérgio Luiz Pereira
Presidente da Anclivepa - GO
http://www.anclivepa2011.com.br/

14 de março de 2011

Essa notinha vale muito!

A ASPAAN acredita que devagar e de pouquinho em pouquinho é que se consegue atingir o topo.


Foi por isso que criamos essa campanha.

É pouco para quem doa, mas muito pra quem recebe.

Ajudem contribuindo e também divulgando essa idéia.

Hoje temos mais de 120 animais entre cães e gatos o que nos gera altos custos difíceis de manter sem sua colaboração.

Contamos com sua ajuda para poder recolocar cada vez mais animais em lares amorosos e seguros.

8 de março de 2011

Magali deixou o mundo mais bonito

Magali deixou o mundo mais bonito porque plantou no coração das pessoas que estiveram com ela, o sentimento mais nobre e mais lindo que existe: o amor verdadeiro.


Essa história é uma história feliz. Pode parecer que não, mas é a história de uma adoção de muito amor em que um animalzinho pode ter a chance de ter tudo o que ele merece: carinho, conforto, segurança e muito amor. Isso pra mim é final feliz! E Magali, essa gatinha que vamos falar hoje, teve tudo isso. O céu chamou ela mais cedo do que gostaríamos, até agora não sabemos exatamente porquê, mas certamente, a mãe dela Leila garante que ela foi uma gatinha feliz até o último respirinho de sua vida, pois nos deixou de uma hora pra outra, sem nenhum vestígio de sofrimento.

Magali teve a história que desejo para todos os bichinhos, mas a única coisa que faltou para ela foi uma vida mais longa. Mas a gente não sabe de nada... Deus é que sabe, né?

"Trabalho como veterinária no abrigo a alguns meses, lá vejo de tudo um pouco. Muitos demonstram o que é superação pelos diversos problemas que apresentam, e mesmo assim continuam nos alegrando, e vencendo diferentes obstáculos todos os dias. Lá é um verdadeiro laboratório para qualquer um. Digo que lá, muito aprendi e continuo aprendendo, e tentando melhorar mesmo em condições muitas vezes desfavoráveis. Mas o melhor do abrigo, são as demonstrações de carinho de todos os bichinhos, cada um com sua personalidade. Eu particularmente, estou lá por eles e hoje cada um tem um pedacinho em meu coração.


Esse post é no intuito de contar a história de uma gatinha, que desde a primeira vez que a vi me despertou especial interesse. Ela era cabeçudinha, magrela e com olhos bem grandes, eu disse para meu marido, "no abrigo tem uma gatinha que parece uma anãzinha". E todos os dias no abrigo lá estava ela a me acompanhar, miando muito, no início mais afastada, com o tempo começou a escalar meu macacão pedindo patê e atenção, e eu sempre atendendo.

Um belo dia eu a filmei e mostrei ao meu marido, ele a achou "bonitinha", e eu comecei a falar dela todos os dias. Até que um dia, ele concordou com a adoção da gatinha. No início, pensei no estresse que Filó e Tine (minhas outras 2 gatinhas) teriam e preferi pensar um pouco antes de levá-la para casa.

Mas um dia eu ia saindo do gatil e olhei a ala dos filhotes, e lá estava ela me olhando, quando deu um miadinho muito baixo, não vacilei, voltei e a busquei, e só liguei pra Cecília e avisei: "adotei a Magali".

Chegando em casa o estresse começou, era gato "riscando fósforo pra cá e pra lá", a Filó que sempre foi mais apegada comigo, logo a aceitou o que me surpreendeu, acho que ela sentiu e pensou "a mamãe gosta mesmo dela, então eu tenho que gostar", e com o tempo as três se adaptaram muito bem.

A Magali logo recebeu um apelido, eu a chamava de NINI, assim como a filó eu chamo de NHORI e a Tine eu chamo de TINE (o nome dela é constantine).E assim como no abrigo, em casa sempre ficou ao meu lado, deitava comigo sempre, se eu ia ao banheiro era obrigatório que ela fosse junto, senão começava a miação na porta, na hora da comida a miação era certa, e na hora do sachê da Whiskas, era uma loucura.

O que eu mais gostava é que quando eu chegava dos meus plantões ao deitar na minha cama, ela vinha me "massagear" na barriga e logo se aninhava pois sabia que era hora de dormir e assim foi todos os dias de nossa convivência.

Ela sempre foi minha companheira, onde eu ia ela estava, se eu ia ao jardim, ela corria atrás, se eu me agachava ela vinha pro meu colo. Ela se mostrou uma gata fiel (isso não é particularidade de cão), carinhosa.

Mas a Nini sempre foi muito fragil, chegou doentinha, e na semana passada fiz uma única aplicação de uma medicaçao para tentar solucionar mais uma vez as fezes hora líquidas, hora pastosas. E fiquei muito feliz, no dia seguinte ela fez um coco durinho, liguei pra Cecília ou ela me ligou e logo contei, falei da alegria que eu me encontrava. Na sexta, dia 4, não dei plantão e não acompanhei meu marido em seu trabalho (ele também é músico), fiquei com a Magali vendo escola de samba no sofá, só na preguiça. Logo fui dormir e a Nini foi junto, no sábado, acordei, fui colocar comidinha pra elas e lá veio a miaçao. Como de costume depois ela foi ao banheiro e eu observando feliz o "coco durinho", me acompanhou no quintal, unhou minha cadelinha pelo atrevimento de assustá-la e me acompanhou depois até a porta pois sabia que eu ia sair. Foi a última vez que a vi com vida, voltei 2 horas depois e não acreditei no que vi na porta do meu quarto, entrei em desespero, pois pra mim ela estava bem. Realmente não sei o que levou minha gata, e nem quero pensar muito nisso, pois realmente não sei o que aconteceu e estou traumatizada. Como veterinária a gente sempre acha que falhou em não perceber que, talvez, algo estivesse errado.

Amei essa gata demais e ainda está difícil voltar do plantão e não a encontrar e não receber sua "massagem matinal" ou ir ao banheiro e não escutar seu miado pedindo pra entrar, olhar a sua liteira e seu potinho vazio, pois não tenho coragem de retirá-los.

Bem, apesar de ainda sentir muito a perda repentina, eu gostaria de registrar aqui que a adoção dessa gata foi a MINHA MAIOR ALEGRIA e a MELHOR DECISÃO QUE TOMEI.

Aconselho todos a adotar pois não são só eles que precisam, todos nós precisamos descobrir o que realmente significa a palavra amor incondicional e nos tornar pessoas melhores, um animal não julga suas manias, sua roupa, cor, raça e opiniões, ele simplesmente está ali querendo um pouco de carinho e atenção, e em troca está disposto a te dar TODA FELICIDADE DO MUNDO, e a NINI, com toda certeza, cumpriu sua missão aqui comigo.

NINI te amo demais, zoiudinha.

Mamãe sente sua falta e obrigada por tudo."

Leila Sena - mãe da Magali, Tini e Nhori - além de tia de muitos outros gatinhos e cãezinhos

                                         Magali ainda no abrigo antes da adoção.
 
                                          Já na casa nova.
                                          Com a mamãe Leila e a irmãzinha Filó.


1 de março de 2011

Ágatha, a gata!

Essa é a cartinha da mamãe da Ágatha, a Livia, que adotou a gatinha no começo de fevereiro.

Não há alegria maior do que ver que um animalzinho nosso, agora tem um lar seguro e feliz! ADOTEM!

"Olá,  estou te mandando fotos da nossa Ágatha, a gata!


No começo, a Mabi, nossa gata branca, não queria aceitar muito bem a Ágatha. Mas no outro dia elas já brincavam timidamente. Outra coisa que me chamou a atenção era o fato de como ela era carente no começo. Miava muito, pedia carinho, se esfregava na gente o tempo todo. Eu ficava com muita pena, pois o histórico de abandono leva a esse quadro. Tanto é que eu comentei com o pessoal daqui, que eu saí de certa forma muito triste do abrigo: os gatos de lá são tão carentes que se comportam como cães, subindo nas nossas pernas, pedindo carinho. É uma cena muito tocante.

Uma semana depois que a Ágatha estava aqui, já estava se comportando como um legítimo gato: subia nas coisas, brincava de atacar, pupila dilatada, cauda inquieta... e na hora que ELA QUER, aí sim: carinho!! hehehehe!!!

Mas de modo geral, ela é uma gata muito educada, e junto com a outra, formam uma bela dupla. Ah, e também já está acostumada com a casa da minha mãe, que por sinal, também achou-a linda.

Lívia Fernanda."
05/02/11